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COR: PARÂMETROS BÁSICOS E DETERMINAÇÃO
A exatidão na análise de cor sempre foi um desafio, considerando como referencia o método de observação humana direta. Isto ocorre devido cada ser humano possuir diferentes formas de percepção da cor em função das diferentes constituições dos órgãos sensores capazes de sensibilizar e captar a informação colorimétrica que posteriormente é enviada ao cérebro para processamento.
Diante deste cenário, os pioneiros nos estudos relacionados à colorimetria, chegaram a conclusão que se fazia necessário criar um modelo matemático que representasse o comportamento da visão humana referente à análise de cor. Naquela época sabia-se da existência de alguns órgãos sensitivos localizados na região do globo ocular, distribuídos na região da fóvea em um ângulo de 2°, que faziam a captação do sinal luminoso e colorimétrico. Devido ao formato, os órgãos sensores captores do sinal luminoso foram denominados bastonetes e os de captação dos sinais colorimétricos foram denominados como cones, sendo estes classificados como: vermelho, verde e azul (RGB). Os primeiros experimentos propostos foram realizados entre 1928 e 1931 pelos Drs. William David Wright e John Guild, que deixaram o legado inestimável para a análise de cor, criando o modelo de observador humano CIE 2° para as funções tristimulus x, y, z.
Com o passar dos anos e o avanço de pesquisas no campo da óptica e medicina, foi descoberto que os bastonetes e cones eram sensibilizados em uma região maior que 2°, aumentando área de visão periférica. Em 1964, novos experimentos foram realizados, utilizando o ângulo de abertura de 10°, sendo determinado um novo modelo matemático de visão humana para análise de cor, conhecido com CIE 10°.
COMO REALIZAR ANÁLISE DE COR
Além do modelo de observador humano, existem mais dois elementos essenciais para estabelecer a análise de cor: a condição de iluminação e o objeto.
Se avaliarmos a cor de determinado objeto, em duas etapas, utilizando uma condição de iluminação proveniente de uma lâmpada incandescente e fluorescente, iremos visualizar cores diferentes. A condição de iluminação trata-se das características da intensidade de energia relativa propagada por uma determinada fonte de luz, dentro da faixa espectral visível ao olho humano (400 a 700nm) para a análise da cor. Desta forma, foram padronizadas curvas espectrais que representam a quantidade de energia relativa em função de cada fonte de luz empregada. Estas curvas padronizadas receberam o nome e iluminante e devem ser selecionadas durante a análise de cor.
Por último, não podemos esquecer o objeto, que simboliza o material que desejamos avaliar a cor. Este por sua vez, pode ter diversas propriedades ópticas, como opaca, translúcida e transparente, e devido à interação com a luz, irá modificar a trajetória da mesma, emitido uma resposta de reflexão e absorção em determinados comprimentos de onda, de acordo com os pigmentos e corantes de sua composição. Também o formato, textura e acabamento da superfície do objeto irão influenciar na interação da luz, mudando a relação da quantidade de reflexão difusa e especular, alterando a percepção da cor, aparência e brilho do objeto.
Para converter esta sensibilidade detectada pelo ser humano, em medida, instrumentos como colorímetros e, com geometria de construção especificas, foram desenvolvidos. Escalas e índices colorimétricos foram estabelecidos para expressar e interpretar resultados para tomada de decisão na análise de cor.
A Braseq a mais de 30 anos no mercado representa a empresa norte-americana Hunterlab, um dos fabricantes pioneiros de instrumentos para análise de cor.
Para saber mais sobre Análise de cor
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